HISTÓRIA DA ELETRICIDADE - PARTE 5
Até meados do final do século XIX muitos foram os cientistas e pesquisadores que contribuíram na formação da base do conhecimento científico. Conhecimento necessário para que dois grandes nomes da história da eletricidade ( Thomas Alva Edison e Nikola Tesla) pudessem mudar o Mundo através de novas aplicações da eletricidade industrial. Até então a maioria das pesquisas eram restritas a eletricidade estática em laboratórios. A partir dai tivemos uma verdadeira "Revolução Tecnológica" que iria transformar o modo de vida de todos nós através da Eletricidade.
Acredito ser importante contextualizar como era a realidade antes do final do século XIX para podermos perceber o nível de transformações promovidas pela eletricidade ao nosso modo de vida atual.
Imagine um Mundo sem eletricidade, sem as comodidades modernas tais como computador, internet, e-mail, celular, telefone, televisão. Era uma realidade bem diferente da nossa. As ruas eram mal iluminadas (ou sem nenhuma iluminação) através de postes iluminados a óleo. Existia um profissional que todos os dias de manhã cedo tinha a responsabilidade de apagar cada poste e ao anoitecer acender um por um. Nas ruas existiam tráfego de carruagens movidas a força animal (cavalos). Os prédios tinham poucos andares pois não existiam elevadores. Não existiam ainda os carros movida a combustão. Um dos meios de transporte mais usados além das carruagens era a emergente ferrovia com locomotivas a vapor. Para se comunicar com outra pessoa que morava longe precisava postar cartas ou usar a mais moderna novidade tecnológica da época: enviar um telegrama. Os postes de linhas de telégrafos ainda estavam sendo instalados para diversos lugares.
As residências à noite eram iluminadas por velas e lamparinas a óleo. No inicio do uso de lâmpadas incandescentes nos EUA era comum se comparar o nível de iluminação de uma lâmpada a uma certa quantidade de velas que teria um mesmo grau de iluminação equivalente; ou seja; uma lâmpada de 60 Watts seria equivalente a 60 velas acesas.
Acredito ser importante contextualizar como era a realidade antes do final do século XIX para podermos perceber o nível de transformações promovidas pela eletricidade ao nosso modo de vida atual.
Imagine um Mundo sem eletricidade, sem as comodidades modernas tais como computador, internet, e-mail, celular, telefone, televisão. Era uma realidade bem diferente da nossa. As ruas eram mal iluminadas (ou sem nenhuma iluminação) através de postes iluminados a óleo. Existia um profissional que todos os dias de manhã cedo tinha a responsabilidade de apagar cada poste e ao anoitecer acender um por um. Nas ruas existiam tráfego de carruagens movidas a força animal (cavalos). Os prédios tinham poucos andares pois não existiam elevadores. Não existiam ainda os carros movida a combustão. Um dos meios de transporte mais usados além das carruagens era a emergente ferrovia com locomotivas a vapor. Para se comunicar com outra pessoa que morava longe precisava postar cartas ou usar a mais moderna novidade tecnológica da época: enviar um telegrama. Os postes de linhas de telégrafos ainda estavam sendo instalados para diversos lugares.
As residências à noite eram iluminadas por velas e lamparinas a óleo. No inicio do uso de lâmpadas incandescentes nos EUA era comum se comparar o nível de iluminação de uma lâmpada a uma certa quantidade de velas que teria um mesmo grau de iluminação equivalente; ou seja; uma lâmpada de 60 Watts seria equivalente a 60 velas acesas.
THOMAS ALVA EDISON
Thomas Alva Edison
Em 1882
Thomas Edison projetou e construiu as primeiras usinas geradoras , uma
em Londres e duas nos Estados Unidos. Ambas eram de pequeno porte e
forneciam eletricidade em Corrente Contínua.
Thomas Alva Edison
Na sua vida, Thomas Edison registrou 2.332 patentes. O fonógrafo foi uma de suas principais invenções. Outra foi o cinematógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também aperfeiçoou o telefone, inventado por Antonio Meucci, em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever. Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto.
Em 1877 inventou o fonógrafo. O aparelho consistia em um cilindro coberto com papel de alumínio. Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (um disco fino em um receptor onde as vibrações eram convertidas de sinais eletrônicos para sinais acústicos e vice-versa) e um grande bocal. O cilindro era girado manualmente conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre). A voz fazia o diafragma vibrar. Conforme isso acontecia, a ponta aguda cortava uma linha no papel de alumínio. Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha; a máquina desta vez produzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez. Thomas Edison trabalhou nesse projeto em seu laboratório enquanto recitava a conhecida canção infantil "Maria tinha um carneirinho" (Mary had a little lamb), e reproduzia-a.
Fonógrafo inventado por Edison
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o fonógrafo, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.
lâmpadas incandescentes em teste
Thomas Alva Edison
foi um empresário dos Estados Unidos que patenteou e financiou o
desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse
industrial. O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era
conhecido, foi um dos primeiros a aplicar os princípios da produção maciça em
laboratório ao processo da invenção.
Thomas Alva Edison com o Fonógrafo
Na sua vida, Thomas Edison registrou 2.332 patentes. O fonógrafo foi uma de suas principais invenções. Outra foi o cinematógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também aperfeiçoou o telefone, inventado por Antonio Meucci, em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever. Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto.
Em 1877 inventou o fonógrafo. O aparelho consistia em um cilindro coberto com papel de alumínio. Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (um disco fino em um receptor onde as vibrações eram convertidas de sinais eletrônicos para sinais acústicos e vice-versa) e um grande bocal. O cilindro era girado manualmente conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre). A voz fazia o diafragma vibrar. Conforme isso acontecia, a ponta aguda cortava uma linha no papel de alumínio. Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha; a máquina desta vez produzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez. Thomas Edison trabalhou nesse projeto em seu laboratório enquanto recitava a conhecida canção infantil "Maria tinha um carneirinho" (Mary had a little lamb), e reproduzia-a.
Lâmpada incandescente com minigerador CC
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o fonógrafo, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.
As primeiras versões do cinetoscópio o cliente tinha de mover uma manivela para ver as imagens em movimento.
O Cinestoscópio
Câmera Cinematográfica
O Ditafone foi um aparelho fonográfico inventando por Edison com fins comerciais, que gravava em tubos de cera o ditado de cartas, que deviam ser reproduzidas por datilógrafas.
Ditafone sendo usado
Em 1890 uma boneca falante foi criada pela empresa de fonógrafos de Edison, porém não obteve sucesso apesar do avanço tecnológico para a época pois as pessoas ficavam assustadas com as canções gravadas.
Boneca falante de Edison
Caneta Elétrica de Estêncil
Lâmpada Elétrica Incandescente
Bateria de Carro Elétrico
Estrada de Ferro Eletromagnética
Dentre tantos inventos de Thomas Edison destacam-se:
- Cinetógrafo (Kinetograph): máquina de filmar;
- Cinefone ou Cinetofone (Kinetophone): versão do cinescópio com som síncrono gerado por um fonógrafo;
- Cinescópio ou Cinetoscópio (Kinetoscope): caixa com imagens filmadas vistas no seu interior;
- Vitascópio (Vitascope): projetor de filmes em tela;
- Contador automático de votos;
- Equipamento eletromecânico que transmite telegraficamente as cotações da bolsa de valores;
- Lâmpada incandescente: dispositivo elétrico que transforma a energia elétrica em energia luminosa e energia térmica.
Depois que os produtos elétricos começaram a existir, chegou a hora de gerar essa energia em larga escala. A primeira usina do mundo foi a Pearl Street Station, em Nova York. Inaugurada em 1882, ela usava motores a vapor e inicialmente atendia 400 lâmpadas.
O desenho da Pearl Street Station por Edison
Curiosidade:
LÂMPADA MISTERIOSA ESTÁ ACESA HÁ MAIS DE 115 ANOS NOS EUA
Em 1888, Thomas fundou a Edison Electric Light Company , em outubro de 1889, a empresa transformou-se em uma potência econômica dominando a “Era da eletricidade”, nos Estados Unidos.
A companhia foi um dos maiores conglomerados industriais do planeta, fabricava todos os tipos de dispositivos elétricos como geradores, motores e gigantescas válvulas solenoides. Consequentemente, a empresa transformou-se em uma das maiores fabricantes multinacionais.
Em uma entrevista de 1914, Edison afirmava que o transporte do futuro das cidades americanas seria formado por uma frota de carros elétricos. No livro Friends, Family & Forays, Bryan R. Ford relata que o projeto foi descontinuado depois de um incêndio misterioso no galpão de desenvolvimento e um desentendimento com relação ao tipo de bateria ser usado.
Henry Ford e Thomas Edison acreditavam no Carro Elétrico
Os Engenhosos amigos Henry Ford e Thomas Edison
Antes de fundar sua montadora, Ford trabalhou com Thomas Edison, de 1981 a 1899. O inventor americano incentivou o pupilo a criar a montadora, mas queria mesmo era desenvolver uma alternativa elétrica ao motor a combustão. Os dois desenvolveram por anos um modelo movido a baterias, que nunca chegou a ser lançado. O projeto era para ser concretizado em 1914, mas foi adiado, para o ano seguinte, e seguinte.
Em uma entrevista de 1914, Edison afirmava que o transporte do futuro das cidades americanas seria formado por uma frota de carros elétricos. No livro Friends, Family & Forays, Bryan R. Ford relata que o projeto foi descontinuado depois de um incêndio misterioso no galpão de desenvolvimento e um desentendimento com relação ao tipo de bateria ser usado.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a General Electric entra no campo de metalurgia naval, produzindo máquinas e novos equipamentos para os navios construídos em diversos estaleiros americanos. Em seguida ingressa no ramo da indústria química, aperfeiçoando os métodos de novos produtos e substâncias.
Todos os inventos feitos pelos empregados da ‘Edison General Eletric’ eram registrados em seu nome. A maioria desses inventos não é completamente original, mas as patentes compradas por Edison foram melhoradas e desenvolvidas pelos seus numerosos empregados. Ele foi muito criticado por não compartilhar o crédito com seus funcionários.
Curiosidade:
LÂMPADA MISTERIOSA ESTÁ ACESA HÁ MAIS DE 115 ANOS NOS EUA
Uma lâmpada em uma central de bombeiros na Califórnia está acesa há 110 anos e ninguém sabe como ou por que ela ainda não parou de funcionar. A lâmpada foi acesa em 1901 na cidade de Livermore, norte da Califórnia e foi apagada apenas por alguns cortes de energia e a mudança de prédio dos bombeiros em 1976.
A lâmpada famosa e misteriosa tem até um comitê formado em seu centenário. O presidente é o chefe de divisão dos bombeiros aposentado, Lynn Owens. 'Ninguém sabe como é possível uma lâmpada funcionar por tanto tempo', disse Owens.
A lâmpada famosa e misteriosa tem até um comitê formado em seu centenário. O presidente é o chefe de divisão dos bombeiros aposentado, Lynn Owens. 'Ninguém sabe como é possível uma lâmpada funcionar por tanto tempo', disse Owens.
Ele acrescenta que a corrente baixa que alimenta a lâmpada de 60 watts pode ter prolongado sua vida, mas ninguém descobriu porque ela continua brilhando. E Owens afirma que cientistas de todos os Estados Unidos já foram ver a lâmpada. A lâmpada entrou para o livro Guinness World Record e já virou atração turística de Livermore.
"A lâmpada foi criada por um inventor chamado Adolphe Chaillet, que foi convidado pelo governo do Estado de Ohio para fundar uma fábrica de lâmpadas no século dezenove. Ele aceitou o convite e criou uma lâmpada especial", um presente para os bombeiros, afirmou Steve Bunn, que faz parte do comitê do centenário.
"A lâmpada foi criada por um inventor chamado Adolphe Chaillet, que foi convidado pelo governo do Estado de Ohio para fundar uma fábrica de lâmpadas no século dezenove. Ele aceitou o convite e criou uma lâmpada especial", um presente para os bombeiros, afirmou Steve Bunn, que faz parte do comitê do centenário.
Bunn disse que, no começo pensou que a lâmpada centenária era um objeto comum, mas depois descobriu que ela custou muito mais do que as outras e sua fabricação, à mão, deu muito mais trabalho.
E a lâmpada famosa já demonstra isto na aparência de seus filamentos. "A primeira coisa que fiz quando olhei para cima foi notar que o filamento escrevia a palavra 'no' (não, em inglês). Mas, então, olhei de outro jeito e vi que de fato ela dizia 'on', (ligada em inglês)", conta Steve Bunn. Os 110 anos da lâmpada dos bombeiros de Livermore são comemorados em junho.
E a lâmpada famosa já demonstra isto na aparência de seus filamentos. "A primeira coisa que fiz quando olhei para cima foi notar que o filamento escrevia a palavra 'no' (não, em inglês). Mas, então, olhei de outro jeito e vi que de fato ela dizia 'on', (ligada em inglês)", conta Steve Bunn. Os 110 anos da lâmpada dos bombeiros de Livermore são comemorados em junho.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Edison
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/lampada-misteriosa-esta-acesa-ha-110-anos-nos-eua.html
https://www.youtube.com/watch?v=56KCFw-6GRA
http://www.museudalampada.com.br/thomas-edison/
https://www.tecmundo.com.br/invencao/46323-10-invencoes-de-thomas-edison-que-ainda-utilizamos-hoje.htm
http://www.verdesobrerodas.com.br/2013/07/henry-ford-e-thomas-edison-acreditavam.html
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/lampada-misteriosa-esta-acesa-ha-110-anos-nos-eua.html
https://www.youtube.com/watch?v=56KCFw-6GRA
http://www.museudalampada.com.br/thomas-edison/
https://www.tecmundo.com.br/invencao/46323-10-invencoes-de-thomas-edison-que-ainda-utilizamos-hoje.htm
http://www.verdesobrerodas.com.br/2013/07/henry-ford-e-thomas-edison-acreditavam.html
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